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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Parte III - Que Horas São No Mundo?


Sinto-me como um mar, mudando todos os dias, ás vezes calmo, ás vezes explosivo. Tenho toda a noite o mesmo sonho, como uma fita a rebobinar e repetir, a sirene esta tocando mais é eu que preciso fugir.
 Me prendi com fios, brinquei com fogo, até que o fogo brincou comigo, o importante não é se eu acredito no amor, mas sim se o amor acredita em mim, pois quando estou em meio a multidão, sinto-me descendo a ladeira de uma rua sem saída, e todos estão me olhando e eu vejo um simples beco com um poste de uma luz a cima e a baixo um simples pichar de um muro com duas consoantes e talvez uma mensagem.
Em um semáforo de um cruzamento eu paro, com olhos diferentes sem saber a hora de sair, como um buraco negro, não há verde nem vermelho, só buzinas a me avisar, que agora possa ser minha vez. Mas e se eu seguir e bater? Mas e se alguém me criticar? Será que eu poderei voltar a trás? E se a chuva me molhar quando o sol estiver me queimando talvez seja estranho ou simplesmente uma chuva de verão.
Eu estava perdido entre a meia-noite e o amanhecer esperando por mim mesmo, ainda estou no cruzamento, sinal verde, escapei com vida e agora estou a caminho baby. A mais bela melodia é aquela que não ouvimos, ouça minha voz e deixe-me viajar pela sua mente, em seu sonho, te mostrar o quanto pode ser alto uma montanha, mais se subirmos juntos talvez possa se tornar fácil e eu te mostrarei o caminho, esta noite te levarei pelo atalho da minha imaginação até se perdermos. Escute-me, estarei gritando, sei que ficarei louco se não enlouquecer com você esta noite que esta caindo em todos os lugares.

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